O tempo esquentou, nesta manhã de quarta-feira, durante a sessão da Assembleia Legislativa. Os deputados Agenor Neto (PMDB) e Osmar Baquit (PSD) bateram boca e houve troca de insultos e empurrões no plenário da Casa. Tudo começou quando Agenor Neto, em pronunciamento, lamentou que o governador Camilo Santana (PT) não soube ser democrata para ouvir queixas de um grupo de moradores de Iguatu, no último fim de semana, quando ali instalava o Batalhão do RAIO. Houve até spray de pimenta lançado contra populares.
Osmar pediu apartes para defender Camilo, mas não foram concedidos. Em seguida, Renato Roseno (Psol) ocupou a tribuna da Casa para abordar a questão dos agrotóxicos, no que Osmar pediu um aparte e usou espaço para defender Camilo Santana.
Osmar chegou a dizer que o protesto contra o governador teria sido organizado por um tio e vereadores ligados a Agenor. Em seguida, Agenor Neto e Tomas Holanda (PMDB), este último chamado de “ventríloquo” por Baquit, acabaram indo ao encontro de Osmar, que estava em sua bancada. Houve empurra-empurra e bate-boca, no que a mesa diretora suspendeu a sessão, até que os nervos se acalmassem e a turma do “deixa disso” – nela o líder do Governo na Casa, Evandro Leitão, resolvesse a situação.
A sessão foi encerrada. Osmar Baquit informou que estava pedindo à mesa diretora que tomasse providências, pois fora agredido. Pediu, inclusive, imagens da TV Assembleia sobre o conflito em plenário. Já Agenor Neto avisou que se houvesse alguma represália contra ele, a culpa seria do governador.
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